

Mensagem do Comandante - 07 de Fevereiro de 2012
Terça, 07 de Fevereiro de 2012 15:35
Senhoras e Senhores Oficiais e Praças,
Vivemos um momento histórico em nosso Corpo de Bombeiros. É preciso que todos tenhamos o necessário entendimento da gravidade da situação.
De maneira aparentemente legítima, em nome de uma reivindicação salarial que, por justa, tem em mim o seu primeiro defensor, articula-se uma leviana, irresponsável e covarde proposta de paralisação na prestação de socorro à população.
Na condição de Comandante, venho tentando entender o porquê de, a cada momento, mudar-se o foco das reivindicações. Vale lembrar que a proposta inicial era atingir o piso salarial de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Pois bem, com o efetivo empenho deste Comandante, chegamos neste mês de fevereiro, a um piso de R$ 1669,32 que, acrescido da gratificação de R$ 350,00, eleva o SD BM sem triênio à R$ 2.019,32.
Vale, também, mencionar que praticamente todos os nossos Soldados já completaram o primeiro triênio, portanto o seu piso salarial - R$ 1.836,25 - acrescido dos R$ 350,00 de gratificação os coloca no patamar de R$ 2.186,25.
Ressalto que o conjunto de ações administrativas tomadas nos últimos meses, com vistas à melhoria de nossas condições, nos credencia moralmente a assumir a responsabilidade e o compromisso de encaminharmos, ao Governo, os nossos pleitos de forma séria e responsável. Ocorre que, agora, tomamos conhecimento pela matéria do jornal "O Globo" de 05 de Fevereiro, sobre o que pensa o articulador da greve na Bahia, o qual, em diversos momentos, esteve no Rio de Janeiro orientando a alguns dos nossos, sobre como organizar um inaceitável modelo de greve.
O referido senhor, em meio a greve da PM de seu Estado, onde ocorre uma onda de assaltos, mortes e saques a estabelecimentos comerciais, declara que, "a pretensão não é salarial, mas a desmilitarização das Polícias Militares" e, por via de consequência, dos Corpos de Bombeiros Militares.
Agora sim, finalmente explicita-se o verdadeiro objetivo, o que é, sem dúvida, surpreendente, uma vez que a perda da condição de militares estaduais, certamente não é a solução que buscamos.
Por esta razão, dirijo-me pessoalmente a cada Bombeiro-Militar que honra a sua farda, para que se juntem a absoluta maioria de nós que, comprometidos com a busca de uma solução definitiva para nossas necessidades, não se deixam levar por esta aventura irresponsável e fora de propósito.
Cumpre-me o dever de mais uma vez esclarecer que greve, aquartelamento, uso indevido ou desuso de peças de uniforme configuram, respectivamente, crime e transgressões disciplinares que nos trarão consequências indesejadas e poderão comprometer todo o esforço que estamos fazendo para a consecução das promoções por tempo de serviço, as quais têm como condicionante o bom comportamento dos beneficiados.
Reafirmo que estou pessoalmente comprometido com a elaboração de um trabalho conjunto com a Segurança Pública, com vistas à composição de um modelo de vencimentos compatível com as nossas atribuições.
O momento é de nos unirmos de forma séria e responsável e não de atitudes inconsequentes que irão macular a nossa Instituição.
Sérgio Simões - Cel BM
Secretário de Estado da Defesa Civil e
Comandante Geral do CBMERJ
Fé e Razão
Reynoso Silva Cidadão Bombeiro.
Aconteceu uma reunião com os policiais do BOPE.E FICOU ACERTADO QUE O BOPE.Só saíra do batalhão se houver alguma prioridade com policial militar.GREVE JÁ!!!
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